[RESENHA] O Amor Que Acende a Lua



No mês passado uma de minha professoras da faculdade pediu uma resenha como trabalho para concluir o semestre, e gostei tanto do livro e da resenha que fiz que resolvi postar aqui também, espero que assim como eu, vocês também gostem.

'O Amor Que Acende a Lua' por Rubem Alves, 1999, editora Papirus. ()

Nesse livro foram reunidas 29 crônicas divididas em quatro fases da lua. O autor comenta acontecimentos cotidianos que normalmente são “insignificantes”. Flores, árvores, pipoca, religião, amor, crianças. Esses são alguns dos temas sobre os quais o autor escreve e te faz repensar o sentido de tudo que presenciamos e participamos ao longo da vida.

“Um velório deveria ter a beleza do outono, toda a beleza do último adeus.”

Em um de seus primeiros contos ele fala sobre flores, da beleza da vida que é como flores livres nos campos, diz que tal beleza deveria ser representada nos velórios, mas ao invés disso “matamos” as flores para enfeitar o velório.
Ele questiona porque na maioria das vezes preferimos a cidade e a tecnologia, onde tudo é cinza e sem graça, do que a natureza, onde tudo é vivo, colorido e alegre.

“Tudo que é vivo deseja viver. Tudo que é vivo tem o direito de viver.”

Rubem Alves em diversos momentos fala sobre o amor que sente pela natureza e todas as formas de vida, comparando com experiências pessoais e fazendo metáforas. Cada texto é independente e mas ao mesmo tempo se relaciona com os outros, impossível explicar a experiência que é ler este livro, que não se deve ler apenas, mas também sentir o que o autor quis passar.

“Para ouvir não basta ter ouvidos. É preciso parar de ter boca.”

E você, já leu esse ou outros livros do Rubem Alves? O que achou? Comenta aqui em baixo. Beijinhos de luz